Jogos Adaptados

HISTÓRIA DO ESPORTE ADAPTADO
artigo
por jonas alfredo da Silva santos

Após a I Guerra Mundial que o esporte começou a ser utilizado como ferramenta para reabilitação e inserção social da pessoa portadora de deficiência. No início a preocupação centrava-se em oferecer um tratamento aos indivíduos que sofreram traumas medulares durante o combate. Entretanto, em 1944, por meio de um convite do Governo Britânico, Dr. Ludwig Guttmann inaugurou o centro de traumas medulares dentro do Hospital de Stoke Mandeville. É a partir deste ponto da história que começa segundo pesquisadores e material bibliográfico referente ao assunto, o início do que hoje podemos presenciar de Esporte Paraolímpico.

Na verdade alguns registros marcam a existência do esporte para portadores de deficiência há mais tempo e alguns documentos datados dos séculos XVIII e XIX atestam a importância da atividade física como agente reeducador e reabilitador destas pessoas. Antes mesmo do marco histórico de 1948 quando foi implantado o primeiro programa de esportes na Inglaterra, registros de 1932 apontam para a existência de uma associação de jogadores de golfe de um só braço na Inglaterra.

Dr. Guttmann introduziu o esporte como parte do tratamento de reabilitação de lesados medulares. A receptividade positiva fez com que rapidamente a atividade física evoluísse para o nível competitivo. Assim, em 1948 foram realizados os primeiros Jogos de Stoke Mandeville, paralelamente aos Jogos.

Olímpicos que ocorriam em Londres. Com isso, aconteceram as primeiras competições de atletas em cadeira de rodas. Desde então, de quatro em quatro anos são realizados os Jogos de Stoke Mandeville (ADAMS, 1985). Este primeiro passo foi fundamental para o crescimento do Paradesporto Mundial.

Em 1952, foi fundado o Comitê Internacional dos Jogos de Stoke Mandeville, que depois viria a se tornar a Federação Internacional de Esportes em Cadeira de Rodas de Stoke Mandeville (ISMWSF). Hoje, a ISMWSF é responsável pela organização e realização de eventos mundiais direcionados aos atletas cadeirantes.

Em 1960, o Dr. Antônio Maglio, diretor do Centro de Lesionados Medulares de Ostia, Itália, sugeriu ao Comitê Internacional dos Jogos de Stoke Mandeville que a competição fosse realizada em Roma, logo após das XVI Olimpíadas. Assim, aconteceriam os primeiros Jogos Paraolímpicos. A competição utilizou as mesmas instalações dos atletas não portadores de deficiência e reuniu 400 paratletas. No total, participaram da primeira Paraolimpíada 23 países e o evento contaram com o apoio de autoridades locais. A partir daí, com raras exceções, os Jogos Paraolímpicos passaram a ser realizados algumas semanas após os Olímpicos na mesma cidade.

Em 1964, foi criada a Organização Internacional de Esportes para Deficientes (ISOD). A ISOD, na época, oferecia aos atletas com outras deficiências, que não a lesão medular, a oportunidade de participarem de eventos que contribuíssem para o desenvolvimento esportivo dos mesmos. Já no início, a ISOD contava com a filiação de 16 países. Até então somente havia competições paraolímpicas para pessoas em cadeira de rodas.




O Esporte Adaptado

    A realidade de grande parte dos portadores de necessidades educativas especiais no Brasil e no mundo revela poucas oportunidades para engajamento em atividades esportivas, seja com objetivo de movimentar-se, jogar ou praticar um esporte ou atividade física regular.
    A prática de atividade física e/ou esportiva por portadores de algum tipo de deficiência, sendo esta visual, auditiva, mental ou física, pode proporcionar dentre todos os benefícios da prática regular de atividade física que são mundialmente conhecidos, a oportunidade de testar seus limites e potencialidades, prevenir as enfermidades secundárias à sua deficiência e promover a integração social do indivíduo.
    As atividades físicas, esportivas ou de lazer propostas aos portadores de deficiências físicas como os portadores de seqüelas de poliomielite, lesados medulares, lesados cerebrais, amputados, dentre outros, possui valores terapêuticos evidenciado benefícios tanto na esfera física quanto psíquica.
    Quanto ao físico, pode-se ressaltar ganhos de agilidade no manejo da cadeira de rodas, de equilíbrio dinâmico ou estático, de força muscular, de coordenação, coordenação motora, dissociação de cinturas, de resistência física; enfim, o favorecimento de sua readaptação ou adaptação física global (Lianza, 1985; Rosadas, 1989 e Souza, 1994). Na esfera psíquica, podemos observar ganhos variados, como a melhora da auto-estima, integração social, redução da agressividade, dentre outros benefícios ( Alencar, 1986; Souza, 1994; Give it a go, 2001).
    A escolha de uma modalidade esportiva pode depender em grande parte das oportunidades que são oferecidas aos portadores de deficiência física, da sua condição sócio-econômica, das suas limitações e potencialidades, da suas preferências esportivas, facilidade nos meios de locomoção e transporte, de materiais e locais adequados, do estímulo e respaldo familiar, de profissionais preparados para atende-los, dentre outros fatores.
    Diversos autores como Guttman (1976b), Seaman (1982), Lianza (1985), Sherrill (1986), Rosadas (1989), Souza (1994), Schutz (1994) e Give it a go (2001), e ressaltam que os objetivos estabelecidos para as atividades físicas ou esportivas para portadores deficiência, seja esta física mental, auditiva ou individual devem considerar e respeitar as limitações e potencialidades individuais do aluno, adequando as atividades propostas a estes fatores, bem como englobar objetivos, dentre outros:
·         Melhoria e desenvolvimento de auto-estima, autovalorização e auto-imagem;
·         o estímulo à independência e autonomia;
·         a socialização com outros grupos;
·         a experiência com suas possibilidades, potencialidades e limitações;
·         a vivência de situações de sucesso e superação de situações de frustração;
·         a melhoria das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestivo, reprodutor e excretor);
·         melhoria na força e resistência muscular global;
·         ganho de velocidade;
·         aprimoramento da coordenação motora global e ritmo;
·         melhora no equilíbrio estático e dinâmico;
·         a possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição;
·         prevenção de deficiências secundárias;
·         promover e encorajar o movimento;
·         motivação para atividades futuras;
·         manutenção e promoção da saúde e condição física
·         desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária
·         desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas.
    Os jogos organizados sobre cadeira de rodas forma conhecidos após a Segunda Guerra Mundial, onde esta tragédia na história da humanidade fez com que muitos dos soldados que combateram nas frentes de batalha voltassem aos seus países com seqüelas permanentes. Porem este evento, terrível, proporcional ao portador de deficiência, melhores condições de vida, pois os deficientes pós-guerra eram heróis e tinham o respeito da população por isto, bem como uma preocupação governamental (Guttman, 1981, Adms e col., 1985; Alencar, 1986 Cidade e Freitas, 1999).
    O pós-guerra, de acordo com Assumpção (2002), criou uma situação emergencial, onde a construção de centros de reabilitação e treinamento vocacional, em todo o mundo foi extremamente necessária. Os programas de reabilitação destes diferentes centros perceberam que os esportes eram um importante auxiliar na reabilitação dos veteranos de guerra que adquiriram algum tipo de deficiência.
    As atividades desportivas foram introduzidas em programas de reabilitação pelo Dr. Ludwig Guttmann no Centro de Reabilitação de Stoke Mandeville no ano de 1944, como parte essencial no tratamento médico de lesados medulares, auxiliando na restauração e manutenção da atividade mental e na autoconfiança (Guttmann, 1981).
    Concordando com o Dr. Guttmann, Sarrias (1976), ressalta que o esporte pode ser um agente fisioterapêutico atuando eficazmente na reabilitação social e psicologia do portador de deficiência, não devendo ser considerada apenas como uma atividade recreativa.
    Os jogos paraolímpicos aconteceram oficialmente em 1960 em Roma, sendo instituída pela Organização Internacional de Esportes a realização dos Jogos Paraolímpicos após a realização das Olimpíadas (Alencar, 1986).
    Souza (1994), enfatiza que o esporte adaptado deve ser considerado como uma alternativa lúdica e mais prazerosa, sendo este parte do processo de reabilitação das pessoas portadoras de deficiências físicas.
    A ACMS (1997), relata que um programa de atividades físicas para os portadores de deficiência física devem observar a princípio se a adaptação dos esportes ou atividades mantendo os mesmos objetivos e vantagens da atividade e dos esportes convencionais, ou seja, aumentar a resistência cardio-respiratória, a força, a resistência muscular, a flexibilidade, etc. Posteriormente, observar se esta atividade possui um caráter terapêutico, auxiliando efetivamente no processo de reabilitação destas pessoas.
    Um outro ponto a considerar na elaboração de atividades para os portadores de necessidades educativas especiais, em destaque aqui o portador de deficiência física, é a necessidade de adaptação dos materiais e equipamento, bem como a adaptação do local onde esta atividade será realizada.
    A redefinição dos objetivos do jogo, do esporte ou da atividade se faz necessário, para melhor adequar estes objetivos às necessidades do processo de reabilitação. Assim como reduzir ou aumentar o tempo de duração das atividades, mas sempre com a preocupação de manter os objetivos iniciais atingíveis.
    A realização de atividades físicas, esportivas e de lazer com deficientes, tem que respeitar todas as normas de segurança, evitando novos acidentes, deve-se estar atento a todos os tipos de movimentos a serem realizados, auxiliar o deficiente sempre que necessário, e estimular sempre o desenvolvimento da sua potencialidade.

Modalidades Esportivas
    As modalidades esportivas para os portadores de deficiências físicas são baseadas na classificação funcional e atualmente apresentam uma grande variedade de opções. As modalidades olímpicas são o arco e flecha, atletismo, basquetebol, bocha, ciclismo, equitação, futebol, halterofilismo, iatismo, natação, rugby, tênis de campo, tênis de mesa, tiro e voleibol ( ABRADECAR, 2002). Apresentaremos algumas das modalidades esportivas, as mais conhecidas, que podem ser praticadas pelos deficientes físicos, sendo:


Arco e flecha: Esta modalidade esportiva pode ser praticada por atletas andantes como amputados ou por atletas usuários de cadeiras de rodas como os lesados medulares. Todas as deficiências físicas podem participar desta modalidade esportivas, respeitando estas duas categorias, em pé e sentado. A participação em competições e o sistema de resultados são semelhantes à modalidade convencional olímpica.


Atletismo: As provas de atletismo podem ser disputadas por atletas com qualquer tipo de deficiência em categorias masculina e feminina, pois os atletas são divididos por classes de acordo com o seu grau de deficiência, que competem entre si nas provas de pistas, campo, pentatlo e maratona. Esta é uma modalidade esportiva que sofre freqüentes modificações, visando possibilitar melhores condições técnicas para o desenvolvimento desta modalidade.

Basquetebol sobre rodas: é jogado por lesados medulares, amputados, e atletas com poliomielite de ambos os sexos. As regras utilizadas são similares à do basquetebol convencional, sofrendo apenas algumas pequenas adaptações.

Bocha: Esta modalidade esportiva foi adaptada para paralisados cerebrais severos. O objetivo do consiste em lançar as bolas o mais perto possível da bola branca.


Ciclismo: Neste esporte participam atletas paralisados cerebrais, cegos com guias e amputados nas categorias masculina e feminina, individual ou por equipe. Pequenas alterações foram realizadas nas regras do ciclismo convencional, melhorando a segurança e a classificação dos atletas de acordo com sua deficiência, possibilitando adaptações nas bicicletas. Os atletas participam de provas de estrada, velódromo e contra-relógio.
Equitação: Os deficientes físicos participam deste esporte apenas na categoria de habilidades. Para esto é necessário analisar os possíveis deficientes que podem participar.
Esgrima: Este esporte é praticado por atletas usuários de cadeira de rodas como os lesados medulares, amputados e paralisados cerebrais em categorias masculina ou feminina. Estes atletas participam das modalidades de espada, sabre e florete, sendo provas individuais ou por equipes. Para participação em eventos competitivos todos os atletas são presos ao solo, possuindo os movimentos livres para tocar o corpo do adversário.
Futebol: Nesta modalidade esportiva, sendo que o atleta portador de paralisia cerebral compete na modalidade de campo e o atleta amputado compete na modalidade de quadra. Alterações nas regras como o número de jogadores, largura do gol e da marca do pênalti estão presente.


Halterofilismo: Esta modalidade esportiva é aberta a todos os atletas portadores de deficiência física do sexo masculino e feminino. A divisão de acordo com o peso corporal em 10 categorias.
Iatismo: Todos os atletas deficientes podem participar, as modificações são realizadas apenas no equipamento e na tripulação, não havendo alterações nas regras da competição.
Lawn Bowls: é um esporte similar a Bocha, sendo este aberto à participação de todas os portadores de deficientes físicas.
Natação: As regras são as mesmas da natação convencional com adaptações quanto as largadas, viradas e chegadas. As provas são variados e os estilos abrangem os estilos oficiais. As competições são realizadas entre atletas da mesma classe. Podem participar desta modalidade esportiva portadores de qualquer deficiência, sendo agrupados os portadores de deficiência visual e os demais.

Racquetball: Este esporte pode ser praticado por atletas paralisados cerebral, é possui características similares ao tênis de mesa.
Rugby em cadeira de rodas: Esta modalidade foi adaptada para lesados medulares com lesões altas - tetraplégicos - que realizam um jogo com bola de voleibol com objetivo de marcar pontos ao fazer com que a bola ultrapasse uma determinada linha no fundo da quadra.
Tênis de campo: Esporte realizado em cadeiras de rodas, independente do tipo de deficiência física que o atleta possua nas categorias masculina e feminina. As regras sofrem apenas uma adaptação em relação ao tênis de campo convencional, sendo esta que a bola pode quicar duas vezes, a primeiro pingo deverá ser dentro da quadra. As categorias são: masculino e feminino, individual e em duplas.


Tênis de mesa: Deficientes físicos como o lesado cerebral, lesado medular, amputados ou portador de qualquer tipo de deficiência física pode-se participar desta modalidade esportiva, onde as provas são realizadas em pé ou sentado. As provas podem ser realizadas em duplas e individuais, sendo a classificação de acordo com o nível de deficiência. As regras sofrem poucas modificações, em relação ao tênis de mesa convencional.

Tiro ao alvo: Esporte aberto a atletas com qualquer tipo de deficiência física do sexo masculino ou feminino, nas categorias sentado e em pé. As equipes podem possuir atletas de ambos os sexos e diferentes tipos de deficiência física. As provas podem ser realizadas utilizando pistola ou carabina.


Voleibol: Poderá ser praticado por atletas Lesados medulares que participaram da modalidade de voleibol sentado e os amputados, que participarão desta modalidade em pé.


Comentário final
    A participação de portadores de deficiência física em eventos competitivos no Brasil e no mundo vem sendo ampliada. Por serem um elemento ímpar no processo de reabilitação, as atividades físicas e esportivas, competitivas ou não devem ser orientadas e estimuladas, visando assim possibilitar ao portador de deficiência física, mesmo durante seu programa de reabilitação alcanças os benefícios que estas atividades podem oferecer, visando uma melhor qualidade de vida.

Bibliografia
·         ABRADECAR (2002) Organização do desporto. Capturado em http://www.abradecar.gov.br em 21/06.
·         Adms, R.C.; Daniel, A. N.; Cubbin, J.A.; Rullman, L. (1985) Jogos, Esportes e Exercícios para o Deficiente Físico. São Paulo: Editora Manole.
·         Alencar, B. (1986) Paraolimpíada - O Brasil no pódio. Rio de Janeiro: Comitê Paraolímpico Brasileiro.
·         Assumpção, E. (2002) Um novo desafio da psicologia. Capturado em http://www.esporteadaptado.com.br em 20/05.
·         Freitas, P. S. & Cidade, R. E. A. (1997) Noções sobre Educação Física e Esporte para pessoas portadoras de deficiência: uma abordagem para professores de 1º e 2º graus. Uberlândia, MG: Gráfica Breda.
·         Give it a go: including people with disabilities in sport and physical activity. Australian Sports Commission Services Unit. Canberra, Australia, Pirie Printers, 2001.
·         Greguol, M. (2002) Esporte Adaptado Capturado em http://www.aadd.com.br em 22 de junho.
·         Guttmann, L. (1976b). Textbook of sport for disable. Oxford: HM+M Publishers Ltd.
·         Guttmann, L. (1981) Lesionados medulares: tratamiento global e investigación. Barcelona: Editorial JIMS.
·         Lianza, S. (1985) Medicina de reabilitação. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan.
·         Paelack, V. (1978) Esporte para paraplégicos. In Hüllemann, K.-D.(Org). Medicina esportiva: Clínica e prática. (pp. 292-299). São Paulo: EPU.
·         Rosadas, S. C. (1986) Educação Física para deficientes . Rio de Janeiro Ateneu, p. 214.
·         Sarrias, M. D. (1976) Rehabilitación del tetrapléjico espinal. In R. Gonzales Mas. Tratado de Rehabilitación Médica, Vol. I. Barcelona: Científico-Médico.
·         Schutz, L. K. (1994) The wheelchair athlete. In Buschbacher, R. M. & Braddom, R. L.(Orgs). Sports medicine and rehabilitation: A saport-specific approch. (pp. 267-274). Philadelphia: Hanley & Belfus, Inc.
·         Seaman, J.A & DePauw, K.P. (1982) The new adapted physical education: a developmental approach. Palo Alto, CA, Mayfield Publishing Company.

·         Souza, P.A. (1994) O esporte na paraplégica e tetraplegia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A .

Como montar Atividades Extra Curriculares

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE ATIVIDADES EXTRA-CURRICULARES (ESPORTIVOS OU DE ÁREA)



I - CAPA
NA CAPA DEVE CONSTAR:
- Nome da Unidade Escolar com DRE;
- Nome do professor responsável pela elaboração e execução do projeto;
- Nome do projeto – neste item deve-se indicar se o projeto é esportivo ou de área.
- Cidade, mês e ano da elaboração do projeto. 

II - CONTRA CAPA
- A CONTRA CAPA DEVE CONSTAR DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
- Nome completo do Professor Responsável pela elaboração e execução do projeto;
Contatos (telefone e e-mail); 
- Nome do Coordenador do projeto (coordenador pedagógico ou membro do Comitê
pedagógico da Unidade de Ensino que será responsável pelo acompanhamento e
avaliação do projeto ao final do ano letivo);
Contatos (telefone e e-mail); 
- Nome do Diretor da Unidade de Ensino; 
Contatos (telefone e e-mail). 

III - SUMÁRIO
Itens do projeto com as suas respectivas páginas.





IV – APRESENTAÇÃO
De forma resumida deve-se apresentar como surgiu à intenção de implantar o projeto na Unidade Escolar e que importância teria o mesmo para a complementação educacional dos alunos que irão participar. Elaborar uma síntese do que está sendo proposto; falar sobre o Eixo Estruturante; local onde será executado o projeto. 
V – JUSTIFICATIVA 
Motivos que levaram a implantação do projeto na Unidade Escolar. De forma resumida apresentar a descrição da realidade sócio esportiva que será trabalhada pelo projeto; identificação desta realidade com a área geográfica e o público-alvo; problemas e oportunidades que são considerados prioritários, indicação do referencial teórico que será abordado nos campos “Metodologia” e “Avaliação” etc. 
VI – OBJETIVOS
 GERAL
O objetivo geral é a missão do projeto. Deve estar diretamente relacionado à linha de atuação e demonstrar o resultado que se pretende alcançar com a sua realização.
 ESPECÍFICOS
 Devem ser indicadores de resultados parciais, obtidos através das diferentes ações estabelecidas na metodologia do projeto, os quais se complementam dando dimensão e consistência ao objetivo geral.  As ações a serem desenvolvidas na obtenção dos objetivos específicos, respondem a questionamentos como: quais são os aspectos a serem trabalhados que contribuirão para avanços no projeto? Quais as mudanças que se espera? De quanto será esta mudança? Quando se espera que ocorram? Esses objetivos referem-se às etapas intermediárias que deverão ser cumpridas ao longo da execução do projeto e devem estar vinculados ao objetivo geral, contribuindo para que ele seja atingido.   
VII - PÚBLICO-ALVO Caracterizar quem são as pessoas (alunos) ou os grupos de pessoas que serão mobilizadas, que participarão das atividades, mais especificamente aquelas que estarão envolvidas diretamente no contexto do objetivo geral.

VIII – METAS  As metas diferem dos objetivos específicos por serem quantificáveis. Elas são concretas e expressam quantitativamente e qualitativamente os objetivos. Participação em eventos internos e externos observando a melhoria nas classificações da equipe ou do aluno-atleta nos eventos pode ser elencada. Como exemplo pode-se citar: aquisição de 02 (duas) traves de basquetebol; participação em no mínimo 02 (dois) eventos esportivos; etc.  
IX – CRONOGRAMA 
 ETAPAS DE EXECUÇÃO DO PROJETO
Deve discriminar todas as etapas de desenvolvimento do projeto tais como: divulgação; inscrição; participação nos eventos ou culminância (para projeto de área); avaliação do projeto; etc.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
Mês 01
Mês 02
Mês 03
Mês 04
Mês 05
Mês 06
Mês 07
Mês 08
Mês 09
Mês 10
Mês 11
Mês 12
1º semana











2ª semana











3ª semana











4ª semana











Eventos











Recursos











Materiais












X – PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Todo o processo de execução, turno que será ofertado, duração da aula, como serão ministradas às aulas, estratégias que utilizará, enfim todo o desenvolvimento metodológico que você professor irá utilizar para executar seu projeto. Qual o método que será utilizado, e por quê?   

XI – AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
Como os alunos e projeto serão avaliados e por quem? São informações objetivas que permitem medir o avanço do projeto e os resultados alcançados. No processo de avaliação a instituição deve apresentar indicadores pertinentes para o bom acompanhamento do projeto, que podem ser qualitativos, quantitativos, de processo ou de resultado. Os Indicadores de Processo apontam se as ações do projeto estão acontecendo da forma planejada e são mensurados durante a sua implementação. Os Indicadores de Resultado demonstram os efeitos ou transformações provocados pelo projeto. Devem ser mensurados a partir da fase intermediária, fornecendo informações sobre os resultados parciais, e, ao final do projeto, apontando os resultados finais alcançados. 

XII - ANEXOS 
 QUADRO DE HORÁRIOS DAS AULAS DA TURMADO REFERIDO PROJETO 
 RELAÇÃO DAS TURMAS EM QUE O PROJETO SERÁ APLICADO – COM NOME DE CADA UM DOS ALUNOS INCLUINDO TURMA E SÉRIE DE CADA UM.
 QUADRO DISCRIMINATIVO DOS LOCAIS DAS AULAS E HORÁRIO. 

Observações Gerais:
1 - O projeto deve ser sucinto, como não é um projeto científico, deve-se resumir todas as partes elencadas (Introdução, Justificativa, Objetivos, Metas...);
2 – Os projetos esportivos em modalidades coletivas deverão ser apresentados de forma individualizada, ou seja, para cada modalidade, categoria e gênero, deve-se apresentar um projeto;
3 – Deve-se tomar cuidado para não apresentar projetos repetidos, isso acontece quando se trata do mesmo professor que elabora projetos da mesma modalidade, porém possui mais de uma categoria e gêneros. Neste caso deve-se analisar que objetivos e metas devem ser diferenciadas por se tratar de faixas etárias e gêneros diferentes;
4 – O professor, ao elaborar o projeto, não deve esquecer que todos os itens do projeto são obrigatórios e imprescindíveis para sua aprovação;
5 – É necessário observar ainda o que dispõe a portaria nº 2.910/2013 quanto aos quantitativos de alunos mínimos, carga horária, horário, conhecimento específico do professor sobre a modalidade esportiva objeto da elaboração do projeto, visto que esta deverá ser comprovada via cadastramento a partir de 2014;
6 – Deve-se observar também que os projetos, como regra, só poderão ser desenvolvidos em turnos de funcionamento da Unidade de Ensino;
7 – Não serão aprovados projetos em que o público alvo são todos os alunos da Unidade de Ensino em uma única turma.  Os projetos deverão ter público alvo delimitado por turma de projeto para facilitar a execução e avaliação do mesmo;
8 – Os projetos deverão ser cadastrados no SIGA e encaminhados pela Unidade de Ensino de forma impressa como anexo(s) de ofício ao Departamento de Educação Física, por meio das Diretorias de Educação à qual estão vinculadas;
9 – Os projetos que não receberem parecer favorável do Departamento de Educação Física para sua execução, terão sua carga horária considerada como ociosa. 




Por Jonas Alfredo da Silva Santos

Parceiro

Parceiro

Parceiro

Parceiro

Convenio

Convenio