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Curso de Escalada esportiva na Pedra Bela
Atividades:Rapel de 64m, 35m e 25m
4 vias de escalada de 35 metros  e uma via de 60 metros saindo pelo cume

Conteúdo:
Nós
Ancoragem
Movimentação em rocha
Montagem de vias
Escalada Básica
Segurança em altura
Alto segurança




Curso de escalada Esportivas



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Inscrições pelo e mail: professorjonasalfredo@gmail.com (011)9-6675-0242 

Mergulho Livre

Mergulho livre

Mergulho livre é um categoria de mergulho que diferentemente do mergulho autônomo, consiste basicamente no mergulho utilizando somente o ar contido nos pulmões, uma máscara de mergulho, um respirador e nadadeiras.
O mergulho livre pode ser praticado em piscinaslagosrios e no mar. Seus entusiastas preferem a prática do mergulho livre marinho por este apresentar uma diversidade maior de espécies animais a serem observadas.
Frequentemente o mergulho livre está associado ao uso das técnicas de apneia para efetuar imersões.
O mergulho livre competitivo, com regras institucionalizadas pela AIDA Internacional, teve início em julho 1996, quando o francês Claude Chapuis criou as regras de segurança, regras de competição e regras de recorde, sendo realizado o primeiro mundial em Saint Jean Cap Ferrat - França em outubro 1996.

Índice
·         1No Brasil
·         2Em Portugal
·         3No Mundo
·         4Ligações externas
No Brasil
A AIDA Seção Brasil foi fundada pela recordista mundial, Karol Meyer, com o foco na divulgação do esporte e, principalmente, das regras de segurança.
Em Portugal
A AIDA Portugal foi fundada por monitores de apneia da FPAS em 2002, que introduziram as disciplinas puras do mergulho livre, de acordo com as normas da AIDA Internacional.
No entanto, os cursos de mergulho livre da AIDA Portugal não são reconhecidos pela AIDA Internacional, nem pela FPAS.
No Mundo
Organizações internacionais:
·         Aida International
·         Apnea Academy International


Endura a pé

Enduro a pé ou Trekking de Regularidade



O Trekking como esporte de competição nasceu nas montanhas de Minas Gerais por amantes da natureza, que resolveram adaptar as regras dos enduros de moto e jipe à caminhada ecológica ( Trekking ).
É  um esporte que concilia diversão e competição, e pode ser praticado por qualquer pessoa, independentemente do condicionamento físico.
A prova de enduro se resume em realizar um percurso pré-determinado pela organização, superando obstáculos naturais e percorrendo estradas, trilhas, riachos, montanhas,  etc,  com  o    tempo    mais    próximo    possível   do ideal estabelecido. Não é uma prova de velocidade, e sim de orientação e regularidade,  onde   são   fornecidas   velocidades   médias   e distâncias entre referências que constam na planilha, possibilitando à equipe calcular o tempo exato de passagem em cada ponto.
O trekking de regularidade se tornou em excelente forma de diversão e integração com as pessoas, possibilitando o surgimento de novas amizades e o fortalecimento das antigas. Muitas famílias também participam, fazendo do dia da prova um evento para estreitar ainda mais os laços familiares.

Como  formar sua equipe:-

Ao formar sua equipe, escolha pessoas de alto astral e que tenham afinidades entre si, pois o trekking de regularidade, antes de tudo, é uma atividade que deve proporcionar bem estar e diversão a todos os participantes.
Durante as provas, certamente surgirão dificuldades e situações de conflito, que servirão de aprendizado para as próximas etapas. Com certeza após a prova todos se divertem lembrando dessas situações. O importante é que não se perca o espírito esportivo e que não haja desentendimentos entre os integrantes da equipe.
A equipe deve ter de 2 a 6 integrantes, sendo necessário dividir as tarefas entre os participantes. A distribuição mais comum é utilizar pelo menos 1 navegador, 1 calculista e 1 contador de passos.
Navegador – A pessoa que interpreta a planilha e conduz a equipe pelas referências. É imprescindível que o mesmo possua uma bússola. A leitura da bússola é direta, basta posicionar o norte e verificar o grau solicitado na planilha.
Contador de passos – É o responsável pela estimativa de distâncias. As distâncias são fornecidas em metros, normalmente entre uma referência e outra. O contador pode determiná-la contando os passos. ( Ex: na planilha é indicado 80 metros até a passagem  de um riacho, se o passo da pessoa tem 80 cm, deverá contar 100 passos até o local indicado e assim sucessivamente). Isso pode ser feito através de uma simples calculadora, de um contador manual ou guardando mentalmente o número de passos ( essa estratégia é um pouco arriscada, já que o contador pode se distrair e esquecer em que passo estava ... ). Esta é uma função muito importante, pois sem a precisão do contador, a navegação fica muito difícil. Esse membro da equipe deve ter a sensibilidade de saber a variação do passo em diversas situações como subidas, descidas, rios ou terreno plano, avisando o navegador da proximidade da referência.
Calculista – É a pessoa responsável por todos os cálculos antes e durante a prova. Calcula os tempos de todas as quadrículas e trechos para a chegada da equipe nas referências, e pode também controlar se a equipe está atrasada ou adiantada. A fórmula utilizada para os cálculos é: velocidade média = distância / tempo. A planilha fornece a velocidade média e a distância entre as referências. A partir daí calcula-se o tempo para estar em cada ponto. O tempo é controlado com um cronômetro, verificando se a equipe está atrasada ou adiantada nos trechos indicados pelas distâncias.

Veja como as funções são integradas e ocorrem simultaneamente. O navegador interpreta a planilha através de símbolos   ( desenhos )  em cada referência, assim observa qual será a próxima e a sua distância. Com estas informações o calculista informará qual o tempo de chegada naquele ponto. O contador de passos estabelece se a distância confere com a fornecida na planilha e por fim o navegador visualiza se o local confere com o desenho apresentado na referência.
O tempo de chegada no local é checado no cronômetro, controlando o ritmo da equipe, aumentando ou diminuando a velocidade de caminhada.
Quando a equipe tem mais de 3 integrantes ela pode duplicar essas funções de acordo com sua estratégia, possibilitando uma maior precisão nas informações.

Vencedor

Por se tratar de uma competição de regularidade, considera-se vencedora a equipe que for mais precisa em relação à velocidade média ideal, e perder menos pontos na contagem final, depois de apurados os tempos de passagem pelos postos de controle colocados no percurso. A perda de um destes postos de controle implica em penalização para a equipe que o perdeu. Os pontos são computados da seguinte forma : a cada segundo a adiantado, há uma penalização de 2 pontos, e a cada segundo atrasado, uma penalização de 1 ponto.

Dicas para iniciantes :

- Em sua primeira participação, a equipe deve se preocupar mais com a navegação do que com os cálculos. Na próxima prova, a equipe já estará familiarizada com o esporte, e poderá  então se ocupar com a velocidade  média decorrente dos cálculos. O segredo de tudo é manter a calma e ter certeza do caminho a seguir. Se ocorrer alguma dúvida, verifique a distância, se necessário volte a referência anterior e recomece. É melhor perder alguns pontos no próximo PC do que sair na correria e não perceber a “pequena trilha ao lado da trilha principal” e ter de voltar todo o trecho.
- Observe sempre a referência seguinte;
- União de equipe e divisão e rodízio de tarefas tornam a prova mais agradável;
- Não vá atrás de outras equipes. Elas podem estar em outra referência ( outro ponto da planilha ) ou até mesmo erradas;
- Não entre em locais supostamente corretos. Se para alcançar a distância a ser percorrida ainda faltam algo em torno de 30%, ande estes 30% e confira que a referência está lá;
- Se você perceber que o caminho a seguir pode ser cortado por um atalho, não faça isso, pois pode haver um PC neste trecho e você será penalizado por não ter passado por ele. Além do mais, atalhos poupam tempo e você está participando de uma prova de regularidade;
- Se avistar um PC não corra até ele. Ele pode ser o da volta e a entrada pode estar um pouco antes dele;
- Ao terminar a prova, converse com outras equipes. Assim poderá descobrir erros e evitá-los na próxima prova;
- Se estiver cansado, com dor no corpo ou perdido, volte até o último PC e solicite ajuda da equipe de resgate.

Outras dicas :

- É necessário formar uma equipe com componentes atuantes e envolvidos. A presença em todas as provas é fundamental. A regularidade de participação dos integrantes da equipe tem influência direta na regularidade da navegação;
- Os interesses comuns colaboram para que a equipe atinja seus objetivos. Se todos na equipe estão motivados a fazer uma boa prova, certamente farão;
- É preciso que a equipe faça seu planejamento anual de participação nas provas de forma a conciliar com a vida familiar e profissional de cada integrante;
- Faça um orçamento para prever os gastos mensais. Some taxas de inscrição na prova, transporte, alimentação e equipamentos de navegação;
- Paciência! Não espere conseguir  bons resultados nas primeiras participações. Faça um trabalho voltado a encontrar a função mais adequada para cada integrante. No início, cada um pode ser voluntário para as funções de execução dos cálculos, navegação, controle de tempo e medida de distância. Com o tempo, cada um descobrirá sua função dentro da equipe;
- Tenha sempre a atitude de um atleta. Alimente-se de forma saudável e procure manter a forma física. O enduro a pé parece não exigir fisicamente, mas trabalha alguns músculos que não costumamos usar no dia a dia. Para tomar decisões corretas e raciocinar rápida e eficientemente é importante estar bem fisicamente. Estatisticamente, os principais erros das equipes são cometidos na segunda metade da prova;

Características essenciais para o elemento responsável pela medida das distâncias :

- Alto poder de concentração ( qualquer descuido pode perder a contagem );
- Calma, tranqüilidade ( a pressão virá de toda a equipe durante todo o percurso );
- Bom senso ( é necessário saber avaliar as mudanças nos tamanhos dos passos a cada instante );
- Pelo menos em uma oportunidade, é necessário fazer uma medida no tamanho do passo do elemento responsável, em diferentes tipos de terrenos. Leve em consideração que o tamanho  se altera devido a vários fatores como velocidade ( verifique o tamanho para velocidades que variem de 20 a 80 metros/minuto ), inclinação do terreno ( verifique que o tamanho do passo na descida é bem diferente do tamanho do passo na subida ), tipo de solo ( terra, grama, pedra, brejo, etc ) e nível de estresse e cansaço ( muito difícil de controlar ! ).


Características essenciais para o elemento responsável pelo cálculo  dos tempos ideais :

- Familiaridade com programas ( é importante elaborar um programa ágil que forneça os dados de tempos ideais no menor tempo possível );
- Rapidez nos cálculos dos tempos parciais ( no máximo dez segundos para obter o tempo ideal de uma distância parcial );
- Perfeccionismo e atenção ( qualquer erro, por menor que seja, pode comprometer toda a prova e todo o trabalho da equipe não servirá para nada ).

Características essenciais para o elemento responsável pela navegação :

- Familiaridade com trilhas em diferentes terrenos (quem já está acostumado cansa menos e entende melhor as referências);
- Conhecimento da planilha, símbolos e referências ( a experiência ajuda na interpretação da planilha );
- Noções básicas de orientação ( evita ficar perdido muito tempo ).

Conhecimentos importantes necessários para todos os integrantes :

- Regulamento da competição ( use-o a seu favor );
- Noções básicas de primeiros socorros ( sempre existem riscos e é bom estar preparado);
- A tranqüilidade é fundamental ( as equipes que lidam melhor com as situações difíceis perdem menos tempo ).

Equipementos necessários para uma boa prova :

- 2 calculadoras programáveis e 2 calculadoras simples para distâncias ( tenha sempre uma de reserva para cada função);
- Cantil individual com capacidade de no mínimo 1 litro ( evita perder a concentração emprestando ou pedindo emprestado);
- Relógios digitais individuais ( é importante que todos saibam exatamente a hora que devem chegar em cada referência);
- Bússolas, de preferência a Silva ou a s que fixam como relógios ( tenha mais de uma e faça sempre mais de uma leitura quando necessário – um erro de meio grau pode ser fatal – aprenda a usar a bússola de forma adequada e obtenha maior precisão );
- Use botas de caminhada que garantem a segurança dos tornozelos em diversos terrenos. Há quem prefere usar tênis confortáveis, mas eles certamente não são adequados na lama, dentro de rios, sobre pedras e sobre chão liso;
- Bonés ou chapéus ( protege tanto do sol como da chuva facilitando a leitura das planilhas );
- Pilhas sobressalentes para as calculadoras ( nunca se sabe quando acabam );
- Plásticos próprios para proteção das planilhas e outros equipamentos;
- Lanternas para provas noturnas;
- Pochete ou mochila ( para carregar todo o equipamento acima, mais canetas, alimentos energéticos, estojo de primeiros socorros ).

Cada equipe desenvolve seu estilo de atuar, seja nos cálculos, na navegação, na distribuição das funções, na medida das distâncias, etc. Você também pode desenvolver seu próprio estilo, com a vantagem de utilizar as idéias já existentes e desenvolvidas por outras equipes.

Regulamento
1.    Cartão de fidelidade numerado distribuído gratuitamente aos participantes das competições organizadas e dirigidas pela Mochila Br Ltda
2.    Será necessário o preenchimento integral da ficha de cadastro disposta no site do Enduro a Pé.

3.     Será enviado ao participante que tenha completado pelo menos uma das provas organizadas pela Mochila Br Ltda
4. Será enviado ao endereço do filiado sem ônus via correio.
5. O participantes deverá atualizar sempre a lista de eventos participados através do email enduroape@uol.com.br
6. Poderão ser resgatados os pontos conforme tabela disposta no ítem 6.1.
6.1.
Curso de navegação: 5 pontos
Prova do Campeonato Paulista de Trekking: 10 pontos
Prova do Campeonato Brasileiro de Trekking: 10 pontos por etapa
Enduro a Pé empresarial: 10 pontos
prova do Enduro a Pé 12 horas : 20 pontos
Prova do Supertrekking: 20 pontos


7. Ao completar 100 pontos ou mais o filiado poderá resgatar os pontos e receberá um vale de participação nas provas organizadas pela Mochila Br Ltda conforme tabela disposta no ítem 7.1. Deverá o filiado enviar um email solicitando o resgate para enduroape@uol.com.br e os pontos serão debitados contra o vale de participação enviado via correio ao endereço constante do cadastro.

7.1
Vale Paulista : 100 pontos
Vale Brasileiro: 200 pontos
Vale 12 horas : 150 pontos
Vale supertrekking: 150 pontos

8. A lista de locais conveniados estará disponível no site do Enduro a Pé na página do cartão de fidelidade com respectivos logos, tipo de serviços e descontos para portadores do cartão.
9. O cartão é pessoal e intransferível podendo utilizar os números de pontos para o portador do mesmo bem com os descontos em establecimentos comerciais e será necessário a apresentação do RG. 
10. O programa poderá ser encerrado a qualquer momento sem ônus para nenhuma das partes envolvidas.
11. Os participantes aceitam o regulamento que poderá ser alterado a qualquer momento pela Mochila Br Ltda.


Surf

A HISTÓRIA DO SURF: AS RAÍZES
Desde sempre as ondas exerceram um apelo irresistível para os humanos



Desde que o primeiro humano decidiu nadar no oceano que o contacto com as ondas existe. Nessa medida podemos dizer que o bodysurf é a forma mais antiga de apanhar uma onda. Apesar de não existirem factos concretos no que a datas e locais diz respeito, é universalmente aceite a ideia que terá sido no Oceano Pacífico que o surf nasceu.


Alguns peruanos reclamam para si a génese do surf, afirmando que os primeiros habitantes daquele país terão sido os pioneiros, ao deslizarem nas ondas, usando uma espécie de prancha feita com canas, quando voltavam de expedições de pesca, há cerca de 4000 anos.


Todavia, a origem da arte do surf, é geralmente atribuída aos polinésios. Surfar era uma parte fulcral da antiga cultura polinésia. O chefe de uma comunidade era sempre o mais habilidoso nas ondas, com a melhor prancha, feita da melhor árvore. As classes mais altas tinham acesso às melhores praias e às melhores pranchas, enquanto os plebeus não tinham acesso a certas praias. No entanto, mesmo as classes mais baixas podiam aspirar a ganhar esse acesso e prestígio, se demonstrassem habilidade para surfar.


Outro dado que oferece pouca discussão em relação à origem e evolução do surf, prende-se com o facto de o Havai se ter desde cedo tornado - e mantido - como o epicentro do surf mundial. A população havaiana dominava com mestria a arte de estar de pé numa prancha, há 1000 anos. Esta prática era comum e transversal a todas as classes sociais no Havai. Os reis usavam pranchas 'olo' que se chegavam a medir quatro metros, enquanto os populares utilizavam as 'alaia', substancialmente menores.


Foi em 1779 que o mundo ocidental ouviu falar de surf, através dos diários do Tenente James King, que ia a bordo de uma expedição britânica, liderada pelo famoso Capitão Kook. James King fez uma referência ao que apelidava de "exótico passatempo" dos locais no Havai. Rapidamente os europeus começarm a usar o Havai como ponto de paragem durante as travessias do Oceano Pacífico, o que levou em 1821 missionários Calvinistas da Grã Bretanha a chegarem ao Havai para impôr a sua religião e oprimir as ideologias das populações nativas. A prática do surf era vista por estes missionários como imprópria e a mesma foi banida, o que quase levou à extinção desta tradição havaiana.


A ressurreição da cultura do surf passou pelas mãos de dois homens: George Freeth e Duke Kahanamoku. George foi um dos primeiros 'beach boys' de Waikiki, um grupo que ainda praticava o (na altura) raro desporto do surf. Freeth conheceu em 1907 um escritor americano, Jack London, que rapidamente ficou fascinado com o desporto. O escritor publicaria um artigo sobre esta prática e tornaria célebre George Freeth. George mudava-se de armas e bagagens para a Califórnia, onde demonstrava as suas habilidades em Venice Beach, onde ficou conhecido como o "homem que conseguia andar na água". É por isso justamente atribuído a Freeth o mérito de ter chamado a atenção dos americanos para o surf.


Mas quem levou o nome do surf um pouco por todo mundo foi

 Duke Kahanamoku, que em 1912, em representação dos Estados Unidos, ganhou várias medalhas nos Jogos Olímpicos de 1912 em Estocolmo. A partid desse momento, Duke viajou pelo mundo como embaixador havaiano, e espalho o espírito Aloha por todo o mundo, apresentando o surf em países com a Austrália e a Nova Zelândia, que rapidamente abraçaram a modalidade. Um dos companheiros de Duke foi o californiano Tom Blake, também ele um dos pioneiros do surf, ao organizar o primeiro campeonato de surf do Pacífico, que ele próprio venceu.

História do Surf no Brasil

Cidade Natal do Surf no Brasil

Algumas pessoas até acreditam e contam que o surf não nasceu em Santos, litoral sul de São Paulo. Mas não se engane, assim como Santos Dumont inventou o avião, o surf nasceu na Cidade de Santos.
O pequeno detalhe que faz com que alguns digam que Osmar Gonçalves não inventou o surf é o fato de ele ter surfado a primeira onda, com a ajuda de um remo. Então experimente você pegar uma onda com uma “pranchinha” de 3,90 metros e 80 quilos. Osmar Gonçalves, com apenas 16 anos, foi o primeiro surfista do Brasil.
A ideia de montar uma prancha veio em 1937, quando o pai dele trouxe para o Brasil uma edição da revista Popular Mechanics, que mostrava a planta de uma prancha. Osmar se encantou e junto com a ajuda de João Roberto e Júlio Putz, construiu com as próprias mãos a primeira prancha feita no Brasil. Caiu no mar em 1938, na praia do canal 3, em Santos.

Esse foi o primeiro passo para Santos se tornar uma Surf City. Hoje em dia a cidade parece respirar o esporte, há bares, lojas, projetos sociais, filmes e muitas outras coisas ligas ao surf, afinal Santos é uma ilha, tem bastante espaço para praticar o surf.
Nas décadas de 60 e 70 a cidade viveu um momento muito ruim para o esporte, a época era de ditadura e os surfistas eram considerados marginais e julgados como usuários de drogas, irresponsáveis e adjetivos piores.  Muitas pranchas eram apreendidas e muitos pioneiros têm histórias tristes para contar, como policiais bicando pranchas e repreendendo surfistas.Em 1992, Santos foi a primeira cidade do país a ter uma escola pública de surf, foi o pontapé inicial para transformar o berço do surf em uma verdadeira Surf City. Existem vários projetos ligados ao surf para ajudar na melhoria de vida da Cidade.
 Entre os principais projetos podemos citar o Omelca, para crianças com deficiências mentais, síndrome de down, déficit de atenção; Surf para a Terceira IdadeCine SurfSurf noturno.Destaque para o Surf para deficientes visuais, Santos tem o primeiro surfista cego do mundo e tem a primeira prancha de surf adaptada para deficientes visuais do mundo, projetada e construída por Cisco Araña, primeiro surfista profissional a competir fora do país.
Uma modalidade do surf que vem crescendo bastante em Santos é oStand Up, o surf à remo. Uma ótima resposta a todos os que criticavam Osmar Gonçalves por ter pegado algumas ondas com a ajuda do remo. O filho de Picuruta Salazar, Leco Salazar é um dos destaques nacionais na modalidade e arrebenta nas ondas quando o assunto é Stand Up. A Cidade já até ganhou uma loja especializada na modalidade.
Essa Surf City prova que o surf não é apenas um esporte ou um estilo de vida, mas um meio de deixar muitas pessoas felizes sem que se gaste muito dinheiro com isso, as escolinhas municipais oferecem de pranchas a acessórios sem cobrar nada dos alunos.
 Aqui tem!
Santos tem recorde! Picuruta Salazar, dez vezes campeão brasileiro, duas vezes campeão mundial e com mais de 150 títulos na bagagem.
Santos tem o primeiro Museu do Surf do Brasil.
Santos tem o Quebra-Mar, reformado inteiramente para que todos possam apreciar o surf.
Santos tem mais de cem pioneiros que ainda pegam onda e ainda participam de campeonatos.
Em Santos cresceu e conheceu o esporte Gilberto Nogueira, o Neguito, primeiro juiz brasileiro no cenário internacional, há mais de 20 anos ele apita nos Circuitos Europeus.
Santos tem Carla Canepa, a primeira surfista profissional do país.
 Como surgiu o SurfinSantos
Criamos o SurfinSantos, a princípio, para ajudar no documentário Santos Surf City, que estávamos produzindo com mais dois amigos. Nosso objetivo era explicar um pouco do esporte para aqueles que não o conhecem bem, para mostrar melhor o Surf e Santos, essa Surf City que muitos não conhecem.
Contamos lendas, apresentamos as diferenças de pranchasdemos dicas, falamos de história, do sentimento entre O surfista e o mar e enfatizamos em passar as notícias, em criar um vínculo com os surfistas ou com quem se identifica com esse esporte.
Levantamos a bandeira contra a poluição do marquebramos preconceitos contra o surf, mostramos velhos pioneiros surfando e o oposto, um menino de apenas sete anos de idade.
Vamos continuar noticiando, vibrando, torcendo e amando o surf. Essa é a essência do SurfinSantos, apresentar e falar sobre um esporte apaixonável e fazer com que você queira sempre mais surf.

As fotos de Osmar Gonçalves que aparecem aqui foram tiradas do arquivo pessoal da viúva dele, Maria Aparecida (Cidi), que gentilmente nos cedeu revistas antigas nas quais aparecia Osmar na década de 30.






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